quarta-feira, 30 de março de 2011

O sopro do dragão




O sopro do dragão

Pés descalços, sem rumo
E um olhar que lembra fome
Destoavam de seu rosto sorridente
E não se sabia se era loucura ou fantasia
Suas palavras e gestos sem sentido
Tanto que ela foi tirando
De seu bolso uma moeda
Numa inocente pré-tensão
Pois ele só queria existir, coexistindo
Trocar uma palavra e um sorriso
Mesmo sendo este meio banguela
Pra depois abrir os braços e brincar
Do inusitado sopro do dragão
Ele só queria isso e mais nada
E conseguiu...

4 comentários:

  1. "E não se sabia se era loucura ou fantasia"

    A gente nunca sabe não é mesmo?

    Belissímo meu amigo!
    Bjs.

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  2. Gostei muito do poema ,curto e conciso!
    um abraço,bjs
    Mari

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  3. Paso a saludarte y a dejarte unos besillos. ¡Que pases buen finde!

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  4. E conseguiu fazer-me viajar....rs.bjs

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Sou um pouco de tudo, sou um raso tão fundo, sou imenso e intenso, sou vazio, sou denso, sou do mundo poema, sou de versos reversos, sou espaço de sobra, sou a sobra da festa, sou a luz que ainda resta, sou um pouco de vento, sou mormaço e relento, sou a chuva e a brisa, sou a sombra precisa...