segunda-feira, 5 de julho de 2010

O sopro do dragão



O sopro do dragão

Pés descalços, sem rumo
E um olhar que lembra fome
Destoavam de seu rosto sorridente
E não se sabia se era loucura ou fantasia
Suas palavras e gestos sem sentido
Tanto que ela foi tirando
De seu bolso uma moeda
Numa inocente pré-tensão
Pois ele só queria existir, coexistindo
Trocar uma palavra e um sorriso
Mesmo sendo este meio banguela
Pra depois abrir os braços e brincar
Do inusitado sopro do dragão
Ele só queria isso e mais nada
E conseguiu...

5 comentários:

  1. Colhendos uns frutos por aqui, quase sai sem pagar! Lindo poema!

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  2. Lindo, o sopro do dragão me aqueceu.

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  3. Não sei se o teu sopro ou do dragão, mas gostei muito disso. Rapaz agora quem anda estudando sou eu....Rsrsrsrsr...Abração

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  4. Interessante essa divagação do sopro do dragão,,,abraços amigo e um belo dia pra ti...

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  5. Regresando de las vacaciones, disculpa mi ausencia. Prometo ponerme al día en breve. Besos!!

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Sou um pouco de tudo, sou um raso tão fundo, sou imenso e intenso, sou vazio, sou denso, sou do mundo poema, sou de versos reversos, sou espaço de sobra, sou a sobra da festa, sou a luz que ainda resta, sou um pouco de vento, sou mormaço e relento, sou a chuva e a brisa, sou a sombra precisa...